hoje senti o cheiro do meu próprio cigarro
vai fazer frio
eu morro de fome morando sozinha
e nunca ensinei ninguém a cantar
ninguém sabe das vozes
ninguém sabe mim
ninguém ouve minha música
nem lê meu diário
ninguém sabe o que é byronismo
ninguém fala sozinho
como eu
de repente
encravo a faca
e você ri de mim,
mil vezes idem
você narra essa história
como se falasse francês
você não entende Montesquieu
nem eu
me deixa chorar sozinha
eu não preciso de sua pra isso
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