terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Negligência diante do ímpeto de barbárie intelectual, social e afetiva.

Um dia, estava Zaratustra a dormitar sob uma figueira, porque fazia calor e tinha tapado o rosto com o braço.
Nisto chegou uma víbora, mordeu-lhe o pescoço e ele soltou um grito de dor.
Afastando o braço do rosto, olhou a serpente e ela reconheceu os olhos de Zaratustra, contorceu-se vagarosamente e quis se retirar.
"Não - disse Zaratustra - espera, ainda não te agradeci!
Despertaste-me a tempo, pois o meu caminho ainda é longo".

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